segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
BUNDA DURA - Arnaldo Jabor
Tenho horror a mulher perfeitinha. Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota propaganda de processo de clareamento dentário? E, só pra piorar, tem a bunda dura!!!
Pois então, mulheres assim são um porre. Pior: são brochantes. Sou louco?
Então tá, mas posso provar a minha tese. Quer ver ?
a) Escova toda manhã: A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Sabrina Sato. Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar-se no padrão 'Alisabel', que é legal... Burra.
b) Na moda: Estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês. Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso? JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.
c) Sorriso incessante: Ela mora na vila dos Smurfs? Tá fazendo treinamento pra Hebe? Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro. Coisa que, pra perfeitinha, não existe. Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa... Coitada.
d) Bunda dura: As muito gostosas são muito chatas. Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico, portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão. Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você. Cerveja? Esquece!
Portanto:
É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja,gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica , faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!
E não se esqueça:
Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
A BRASILIA VERMELHA É ATRAÇÃO NO BEIRA RIO
Veículo colorado foi uma das atrações no Beira-Rio |
Nada de Brasília amarela. Aqui no Beira-Rio o sucesso é a Brasília vermelha. O modelo do veículo começou a ser comercializado na década de 1970. Anos gloriosos para o Internacional que conquistou o tricampeonato brasileiro, e também o coração do então menino Valdecir Reinaldo Gatto. Atualmente, o catarinense de 47 anos é proprietário de uma oficina de serviços automotivos, e dono da Brasília vermelha que encantou os colorados, imprensa e curiosos na tarde desta terça-feira, véspera da grande decisão entre Inter e Chivas Guadalajara, pela Libertadores da América.
Depois da viagem de seis horas, vindo da cidade de Xanxerê (SC), Valdecir chegou em Porto Alegre para assistir a mais uma final. “Estive aqui em 2006 para ver o Inter campeão da América pela primeira vez, agora não poderia faltar. E junto trouxe a minha Brasília vermelha”, diz Valdecir Gatto. O carro foi comprado no ano passado (2009) e, a partir disto, o colorado de Santa Catarina decorou de cor vermelha a lataria, os estofados dos bancos, e até o volante.
Bandeiras, mascotes, símbolos estão presentes. No alto falante tocam o hino, narrações das principais vitórias do clube e entrevistas com os principais ídolos. Segundo Valdecir, por onde o veículo passa chama a atenção. As pessoas pedem para tirar fotos, inclusive torcedores de outros times. Sócio do Clube há mais de 30 anos, Valdecir mostra o seu amor pelo Clube do Povo na torcida, e também nas estradas do mundo afora.
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O Mundo sem Mulheres - Arnaldo Jabor
O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.
Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.
Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.
ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:
2-O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes causem dor.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
INTERNACIONAL, CAMPEÃO DE TUDO
Inter - Campeão da Copa Sul-Americana 2008
Único Time Brasileiro a ganhar essa competição
Foi diante da Social, no final da volta olímpica, que surgiu o coro puxado pelos jogadores que deu a verdadeira dimensão da conquista épica do Inter: ?É campeaaaaão...?, foi a primeira frase. ?De tudoooooooo...?, foi a frase seguinte. E foi assim que cada jogador se sentiu ontem tão logo o juiz uruguaio Jorge Larrionda apitou o final da partida. Campeão de tudo. Sim porque só um jogador colorado pode se sentir assim no Brasil: vencedor de todas as conquistas internacionais possíveis.
Não foi à toa então que o site da Conmebol anunciou ser o Inter ?o mais internacional dos clubes brasileiros?. Ninguém mais no país do futebol venceu Libertadores, Recopa, Sul-Americana e Mundial de Clubes FIFA.
Dentro do gramado, depois do jogo, o que se viu foi uma profusão de abraços, sorrisos, lágrimas de felicidade e muita festa. Os jogadores corriam como crianças em direção aos torcedores, que retribuía gritando o nome de cada um. O técnico Tite, com lágrimas nos olhos, fazia a questão de abraçar cada jogador, cada funcionário, numa emoção que se espalhava por todos os lados.
Exatamente à 1h, o capitão Edinho ergueu a última taça que faltava para o maior clube do Rio Grande do Sul. Era o fim de um ciclo que começou em 2006 com a conquista da Libertadores e do Mundial Fica, passando por 2007 e a Recopa e chegando a 2008 com a Sul-Americana. ?Campeão de tudo não é pra qualquer um. E o Internacional é campeão de tudo?, disse o assessor de futebol, Fernando Carvalho. A partir de agora, o Inter só pode repetir conquistas. Não há mais o que conquistar nos principais títulos internacionais que um clube sul-americano pode disputar.
Depois da entrega da taça, o grupo saiu em uma volta olímpica de arrepiar. A taça passava de mão em mão por cada jogador. Quando chegou na frente da Popular, D´Alessandro parou bem em frente aos torcedores e ergueu. Os demais jogadores ergueram então o argentino para aparecer ainda mais o troféu aos torcedores. Um momento mágico.
D´Alessandro, que, por sinal, entrou no vestiário festivo depois do jogo somente de cuecas. As demais peças de roupa foram parar nas mãos da torcida eufórica. No vestiário, mais abraços, muitas fotos e uma emocionante roda de agradecimento. Daniel Carvalho pediu a palavra e chamou a todos de parte de uma ?grande família?. Em seguida, o atacante começou a chorar, extremamente emocionado. Os jogadores o abraçaram e festejaram bastante.
Grupo colorado garantiu o primeiro título da Sul-Americana ao Brasil
Edinho ergue a taça da Sul-Americana 2008
Estádio Beira Rio e Gigantinho, dois templos sagrados
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GRENAL - UMA RIVALIDADE NO SUL DO PAÍS
O Gre-Nal é, talvez, a maior paixão do povo gaúcho. Nada mais motiva, nada mais mexe com as questões mais profundas da alma do Rio Grande do Sul que o encontro dos dois maiores clubes do estado. E para a maior torcida do Rio Grande, falar em Gre-Nal é falar de Inter, falar do clube que possui a supremacia nos números e na história do clássico.
Desde 1909, quando se enfrentaram pela primeira vez, o jogo se tornou um marco para as duas torcidas. Aonde quer que existam um gremista e um colorado, dia de Gre-Nal é sagrado. Não importam os compromissos particulares, profissionais ou familiares, todas as atenções serão sempre voltadas para a partida de futebol. E nada mais justo que o maior vencedor do clássico tenha sua história contada também pelo Gre-Nal.
O Internacional superou o Grêmio na década de 40, época do lendário "Rolo Compressor". No clássico de número 88 superava o tricolor no número de gols, e no jogo seguinte, o Colorado assumia a ponta no critério de vitórias para nunca mais perdê-la. É colorado o recorde de partidas invicto: 17 jogos na década de 70. É também colorado o maior artilheiro da história dos clássicos, o inesquecível Carlitos: o atacante marcou 42 gols em 62 clássicos disputados. Para completar, o Internacional sempre venceu em jogos decisivos ou cercados de circunstâncias especiais
O "Gre-Nal do Século"
Carlitos, o maior goleador
em Gre-Nais
Foi assim na inauguração da nova bandeira do Grêmio (7 a 3) e na inauguração do Olímpico (6 a 2). No aniversário de 200 anos de Porto Alegre, o colorado também se saiu vitorioso. Somente em 2004, o Internacional venceu o Grêmio no dia do seu aniversário (2 a 1 pelo Gauchão dia 4 de abril), e no aniversário do rival (2 a 0 pela Copa Sul-Americana no dia 15 de setembro), feito homenageado pelos torcedores com um irônico e bem-humorado "Parabéns pra você". E, é claro, acabou sendo colorado o milésimo gol em Gre-Nais. Foi também o Inter o primeiro (e, até o momento, único), time a superar a barreira dos 500 gols no clássico com um gol de Almir em 1999.
Em 2008, Inter eliminou o Grêmio pela segunda vez na Copa Sul-Americana
Quando a conversa se torna oficial, de jogos eliminatórios, o Internacional é ainda mais superior. Até hoje, os rivais se enfrentaram por três competições nacionais e duas internacionais. Em todas deu Inter: Copa União 1988, Copa do Brasil 1992, Seletiva Pré-Libertadores 1999 e Copa Sul-Americana, em 2004 e 2008.
É esta a história da maior torcida do Rio Grande no mais aguerrido clássico do Brasil. Soberana, campeã e acima de tudo, Internacional.
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INTER VENCE O PATCHUCA E CONQUISTA A RECOPA SUL-AMERICANA E A TRIPLICE COROA
Time campeão da Recopa 2007
O Internacional é campeão da Recopa Sul-Americana! A equipe colorada goleou o Pachuca do México por 4 a 0 na noite do dia 7 de junho de 2007, no Beira-Rio, e conquistou o inédito título. Alex, de pênalti, Pinga, Alexandre Pato e Mosquera (contra) marcaram os gols. Depois de erguer as taças da Libertadores e do Mundial Fifa em 2006, o Inter vence a Recopa e garante a Tríplice Coroa!
O Beira-Rio começou cedo a se preparar para a grande decisão. Duas horas antes da partida, cerca de 20 mil pessoas já haviam entrado no estádio do campeão do mundo Fifa. Aos poucos, todos os espaços para a torcida eram tomados. Com gritos de apoio ou cantando os hinos do Inter e do Rio Grande do Sul, os colorados foram aquecendo o ambiente para a final.
O time recebeu a primeira manifestação de carinho e apoio já na chegada ao Beira-Rio, vindo da concentração realizada em um hotel. Ao descerem do ônibus, na porta do vestiário, os jogadores se depararam com muitos gritos de incentivo dos torcedores.
O jogo em Porto Alegre teve seu início retardado devido ao atraso da partida entre Boca Juniors e Cúcuta, pela Libertadores, que ficou interrompida por um bom tempo graças à neblina em Buenos Aires. Quando o Inter entrou em campo, houve uma explosão de alegria nas arquibancadas. Com sinalizadores e fogos de artifício, a torcida criou um belo espetáculo pirotécnico, como fez em todos os jogos da inesquecível campanha da conquista da Copa Libertadores da América, no ano passado.
O Inter foi a campo com algumas mudanças em relação à primeira partida realizada no México, onde perdeu por 2 a 1. O zagueiro Índio retornou ao time depois de cumprir suspensão automática. No meio-campo, Alex começou o jogo no lugar de Maycon. Na frente, Iarley formou a dupla com Alexandre Pato, já que Fernandão, lesionado, não pôde atuar.
Os mexicanos atuaram com o time completo, inclusive com a volta do meia Chitiva, da seleção colombiana, e do atacante Cacho, da seleção mexicana. No gol, o experiente Calero, também da seleção colombiana. O Pachuva começou com um esquema 3-5-2, com Mosquera como líbero.
O primeiro tempo do Inter foi extremamente eficiente. Com marcação forte e sob pressão, o time colorado não deixou os mexicanos jogar. Para se ter idéia, o Pachuca não deu um chute a gol durante todos os primeiros 45 minutos. Todo o time marcava e participava do sistema de bloqueio ao adversário, até os atacantes.
Bem na marcação, o Inter teve força também no ataque. Os primeiros minutos foram de pressão em busca do gol. Aos 2min45seg, Iarley cruzou da direita, Pinga matou a bola na área e, quando iria chutar, a zaga salvou. Na seqüência do lance, Alex recebeu na área e Mosquera cortou de carrinho para escanteio. Na cobrança, Sidnei cabeceou por cima.
Aos 8min10seg, Rubens Cardoso cruzou da esquerda e Alexandre Pato se antecipou à zaga para concluir ao lado do gol, com muito perigo. Aos 9min, Pato tocou para Iarley na área, que devolveu para o garoto chutar e Calero defender.
Depois dos 15 minutos, o Pachuca passou a tocar mais a bola para esfriar o ânimo colorado. Isso arrefeceu um pouco o Inter, que só foi concluir aos 27min50seg com um chute de Wellington Monteiro ao lado do gol. Aos 28min30seg, Iarley recebeu passe de Alexandre Pato na área e foi derrubado por Pinto: pênalti. Na cobrança. Aos 29min50seg, Alex cobrou no canto, o goleiro Calero chegou a tocar na bola, mas ela entrou. Gol colorado. Festa para os cerca de 50 mil colorados no Beira-Rio. Foi o segundo gol de Alex na temporada e o 18º com a camisa do Inter.
Com a vantagem, o time do técnico Alexandre Gallo passou a se posicionar mais atrás e partir para os contra-ataques, roubando a bola. Aos 33min, o goleiro Calero tentou passar a bola, errou e chutou a bola em Iarley, que quase conseguiu roubar para marcar o segundo gol. Aos 40min, Pinga retomou a bola no meio e tocou para Alexandre Pato, de fora da área, concluir forte. A bola tocou na defesa e saiu ao lado com perigo.
Aos 44min, Alexandre Pato recebeu passe na área, ganhou de Mosquera e chutou para defesa sensacional de Calero. No rebote, Pato chutou de novo e o goleiro fez novo milagre. Aos 46min, Iarley ganhou jogada da zaga e quando iria concluir o juiz argentino Sérgio Pezzotta terminou o primeiro tempo, prejudicando o Inter.
No intervalo, o técnico Enrique Meza colocou o time mais à frente, retirando o ala Salazar, de característica mais defesiva, e colocando o meia argentino Alvarez.
O segundo tempo foi de uma eficiência ainda mais gritante para o Campeão da América, do Mundial Fifa e da Recopa. Bem postado atrás, o time colorado seguiu marcando forte, roubando bolas, puxando contra-ataques e empilhando gols.
Aos 4min20seg, Rubens Cardoso cruzou da esquerda, a bola sobrou para Wellington Monteiro matar na área e recuar para Pinga chutar de pé direito no canto: 2 a 0. Foi o primeiro gol do meia com a camisa colorada.
Com o gol, a torcida do Inter enlouqueceu nas arquibancadas. Passou a cantar ainda mais forte, confiante no título que se aproximava. A cada minuto, mais e mais espaços de contra-ataques para o time colorado. Era só questão de explorá-los com competência. E eles foram explorados.
Aos 10min, Cacho recebeu na entrada da área e chutou para defesa de Clemer. Foi o primeiro chute dos mexicanos a gol. Isto com 55 minutos de partida. Aos 12min40seg, Alvarez cruzou da esquerda, Clemer salvou de soco. No rebote, Gimenez chutou por cima.
Aos 13min20seg, Wellington Monteiro deu grande passe para Iarley na área chutar para nova defesa de Calero. Aos 15min, saiu Chitiva no Pachuca para a entrada do atacante Landin. O espírito solidário falava mais alto no Inter. Todos participavam das tarefas de marcação. Pra se ter idéia, aos 15min10seg, o atacante Alexandre Pato afastou uma bola da área do Inter de cabeça, depois de cobrança de falta.
Aos 18min30seg, Pato recebeu lançamento, entrou na área, enganou o zagueiro Lopez com uma gingada de corpo e chutou forte e rasteiro para fazer 3 a 0. Foi o sexto gol do artilheiro colorado na temporada e o oitavo com a camisa do Inter. Aos 20min, saiu Rubens Cardoso e entrou Maycon. Com isso, Alex passou para a lateral-esquerda.
Nas arquibancadas, a torcida do Inter já cantava é campeão! Isto que faltavam 25 minutos para o jogo acabar.
Aos 23min15seg, Gimenez cobrou falta e Mosquera cabeceou por cima. Aos 30min, Alexandre Pato, um dos grandes destaques do jogo, fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Iarley chutar de primeira no corpo de um zagueiro. Quase mais um. Aos 31min30seg, Pinga, outro de excelente atuação, roubou a bola, entrou na área e cruzou para Alexandre Pato. Mosquera tentou cortar e marcou gol contra. Um massacre colorado nos mexicanos!
Aos 34min, entrou Rodriguez e saiu Cabrera. Um minuto depois, saiu Sidnei e entrou Mineiro no Inter. Aos 36min, Pinto fez falta dura em Iarley e foi expulso. Aos 39min, saiu Pinga, muito aplaudido pelos torcedores, e entrou Perdigão.
Aos 41min10seg, Perdigão deu grande passe para Alexandre Pato entrar na área e chutar para defesa de Calero. Aos 42min30seg, novamente Pato chutou forte para o goleiro colombiano evitar o quinto gol.
Depois disso, o time colorado passou a tocar a bola e esperar o apito final. Quando ele chegou, o carnaval colorado se espalhou pelo Beira-Rio e pelo Estado. Uma apoteose no gramado com direito a invasão de torcedores, jogadores sendo abraçados e muita festa.
À 0h25min, Iarley ergueu a taça da Recopa Sul-Americana, ladeado por Clemer e Fernandão e por todo o grupo campeão da Tríplice Coroa.
Depois da cerimônia de entrega de medalhas e do troféu, um grande show pirotécnico no Beira-Rio, enquanto a massa colorada festejava no gramado.
Dentro de campo ainda, durante a festa muitos depoimentos emocionados:
Clemer - ?É ótimo ganhar esse título já que começamos o ano mal. Não me lembro da última vez que um time ganhou esses três.?
Alexandre Pato - ?Devemos isso à torcida que nos ajudou até o final.?
Pinga - ?Toda a equipe está de parabéns. Vamos continuar assim no Brasileiro para alegrar essa torcida.?
Alexandre Gallo - ?Foi difícil chegar aqui, chegamos e vencemos.?
Fernandão - ?Três títulos importantes. Foi uma partida esplendorosa. Gallo traçou o nosso o nosso destino. Todos estão de parabéns. A conquista é o fechamento de 2006?.
Ceará ? ?A gente fica feliz. Conseguimos dar a volta por cima. Conseguimos a tríplice coroa. São três títulos importantes de nível internacional?.
Alex ? ?Só com o sacrifício e com o apoio é que se consegue conquistar. São três títulos internacionais. O jogador se torna vitorioso aqui dentro desse clube?.
Vice-presidente de futebol, Giovanni Luigi ? ?Vamos seguir a caminhada no Brasileiro. Esse título vai nos dar tranqüilidade?.
Christian ? ?Estou feliz como se tivesse jogado?.
Presidente Vitorio Piffero ? ?Maravilhoso! Para essa torcida!?.
Wellington Monteiro ? ?Somos fruto de um sacrifício. Estamos muito felizes?.
Rubens Cardoso ? ?É uma alegria ver esse público comemorando mais esse título. A equipe está de parabéns. Vamos com tudo agora?.
Internacional (4): Clemer; Ceará, Índio, Sidnei (Mineiro, 35min2ºt) e Rubens Cardoso (Maycon, 20min2ºt); Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Pinga (Perdigão, 39min2ºt); Iarley e Alexandre Pato. Técnico: Alexandre Gallo.
Pachuca (0): Calero; López, Mosquera e Pinto; Cabrera (Rodriguez), Correa, Caballero, Chitiva (Landin) e Salazar (Alvarez); Gimenez e Cacho. Técnico: Enrique Meza.
Gols: Alex (I), aos 29min50seg do primeiro tempo, Pinga (I), aos 4min20seg do segundo tempo, Alexandre Pato, (I), aos 18min30seg do segundo tempo, Mosquera (I, contra), aos 31min30seg do segundo tempo. Cartões amarelos: Sidnei, Alex, Iarley, Rubens Cardoso (I), Pinto (P). Expulsão: Pinto (P). Renda: R$ 1.147.351,00. Público: 51.023 (46.744 pagantes). Arbitragem: Sérgio Pezzotta (ARG), auxiliado por Ricardo Casas (ARG) e Walter Velaz (ARG). Local: Estádio Beira-Rio.
Beira-Rio foi completamente tomado pela massa colorada
Alex (C) comemora com Pato (E) e Pinga (D): Inter massacrou o Pachuca
Alexandre Pato desequilibrou mais uma vez
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INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE - O TIME DO POVO
Data de fundação do clube: 4 de abril de 1909
A origem do Sport Club Internacional está associada a três irmãos da família Poppe: Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe (respectivamente, na foto abaixo). Eles chegaram a Porto Alegre, em 1901, vindos de São Paulo.
Valores da Fundação do Sport Club Internacional
Como nasceu o símbolo colorado?
A origem do Sport Club Internacional está associada a três irmãos da família Poppe: Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe (respectivamente, na foto abaixo). Eles chegaram a Porto Alegre, em 1901, vindos de São Paulo.
Henrique Poppe logo arranjou um emprego no comércio da capital, no bazar "Ao Preço Fixo", localizado na Rua da Praia. Em seguida, por influência do tio Thomé Castro Madeira, filiou-se ao PRR (Partido Republicano Riograndense - comandado por Borges de Medeiros) e tornou-se funcionário da Secretaria do Conselho da Intendência (prefeitura), além de escrever para "A Federação" (jornal do PRR). Ainda trabalharia nos jornais "Echo do Povo", "O Diário", "Gazeta do Povo", "O Exemplo" e foi diretor de redação do semanário "A Rua". Já em 1908, a capital gaúcha se modernizava e progredia rapidamente: bondes elétricos tinham substituído os puxados a burro; acabava-se de instalar iluminação elétrica em todas as ruas do centro; a população havia saltado de 73 mil habitantes em 1900 para 120 mil. O Estado vivia sob forte influência do positivismo. Um dos dogmas da doutrina é que o indivíduo pode eternizar-se enquanto for lembrado por sua criação. O governo havia determinado a criação de novos espaços públicos para práticas esportivas, a fim de formar jovens para o Exército. É nesse contexto que as bases para a fundação do Inter começaram a ser definidas.
Os irmãos mais jovens da familia Poppe, José e Luiz, tinham o desejo de jogar futebol, um esporte muito competitivo e que aprenderam a praticar ainda em São Paulo. Henrique, o irmão mais velho e influente, articulou a criação de um novo clube. Aos 18 anos, João Leopoldo Seferin, que emprestou o porão da casa do pai para a reunião de fundação do Inter, na Rua da Redenção, 141 (atual Avenida João Pessoa, na altura do número 1.025), foi eleito presidente.
Para dar credibilidade ao clube, o capitão Graciliano Ortiz foi escolhido presidente de honra do Inter. Além de militar, Ortiz também era o diretor do Asseio Público e homem de prestígio junto a José Montaury, intendente de Porto Alegre. Foi através de Ortiz que o Inter, recém-fundado, obteve junto à Intendência o seu primeiro campo: a Ilhota (atual Praça Sport Club Internacional). Além de ser o primeiro presidente de honra do novo clube, Graciliano também estava às vésperas de se tornar sogro de Henrique, já que em novembro de 1909, Henrique se casou com sua filha, Maria Conceição Ortiz.
Valores da Fundação do Sport Club Internacional
Os discursos ouvidos nas reuniões sempre giravam em torno de um princípio muito importante para os Poppe e para aqueles que ali estavam. O Internacional estava sendo criado para brasileiros e estrangeiros, uma clara alusão à política de discriminição dos outros dois clubes existentes em Porto Alegre, o Grêmio e o Fuss-Ball.
Os demais valores envolvidos entre os jovens que se reuniram para a fundação do Sport Club Internacional eram: a pratica do futebol, a celebração da própria juventude e a possibilidade de criarem um Club onde teriam a oportunidade de manter novos contatos sociais.
Notícia sobre a fundação do Sport Club Internacional veiculada no jornal Correio do Povo de 1909
As cores do Venezianos, o alvi-rubro do Inter surgiu do Carnaval
Nem todos ficaram de acordo com a cor da futura camisa do Clube. Subdividiram-se em dois grupos como fora o carnaval daquele ano, a decisão veio do carnaval de rua entre Venezianos e Esmeraldinos, um vermelho, outro verde. Justamente as cores pretendidas, ou uma ou outra. O resultado da votação tirou da ata de fundação os que defendiam o verde. Mas o racha não esvaziou a reunião, muito menos o Clube. Ficou vermelho e branco para o resto da vida. E, ao contrário dos times de guris que viram o clube de salinha e campo emprestado, o Internacional cumpriu o esforço de eternidade de seu ato de fundação e já completa 100 anos de existência, uma promessa talvez muito maior que a dos Poppe e dos seus amigos do 2º Distrito.
Como nasceu o símbolo colorado?
O primeiro símbolo do Sport Club Internacional era formado com as iniciais - SCI - bordadas em vermelho sobre o fundo branco, sem a borda também vermelha que apareceu logo em seguida. Já na década de 50 aconteceu a inversão, com a combinação de letras passando a ser branca sobre o fundo vermelho.
A morte do fundador e o legado para a história
Antes da morte, Henrique viu o Inter crescer, ser campeão da cidade, em 1913, e derrotar pela primeira vez o Grêmio, em 1915, tudo isso dez meses antes de morrer. O primeiro clube a ser desafiado pelo Inter, e que havia seis jogos mostrava-se imbatível, enfim, caía. Após seis jogos, com duas derrotas por 10 gols, o Inter goleava o Grêmio por 4 a 1, na Baixada, a casa do adversário, vencia o rival pela primeira vez e iniciava um novo ciclo na sua vida.
A edição do jornal “A Rua”, de 1916, guardada por Carlos Bandeira Poppe, filho de Luiz Madeira Poppe, confirma a obra de Henrique. A edição foi publicada três dias após a sua morte, aos 35 anos, por uremia (doença provocada pelo mau funcionamento dos rins, incapazes de filtrar as impurezas do sangue). Henrique não teve filhos. Foi enterrado no cemitério da Santa Casa, na sepultura número 68 do 3° quadro, conforme descrevem registros da época.
Foto da capa do jornal que conta a história do fundador do Inter
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INTER, UM CLUBE CAMPEÃO EM TÍTULOS
O Sport Club Internacional acumula ao longo dos seus 100 anos de história muitas conquistas. Os títulos e as taças erguidas eternizam o espírito vitorioso do clube colorado na sua gloriosa trajetória. Em diversos tempos, em diversas competições e com diferentes times, o Internacional nunca parou de conquistar títulos.
Os títulos pela categoria profissional:
1912 - Taça Independência
1913 - Campeão Metropolitano de Porto Alegre (primeiro título)
1913 a 1964 - Campeão da cidade de Porto Alegre (24 vezes de 1913 a 1964, e extra em 1972)
1927 - Campeão Gaúcho
1934 - Campeão Gaúcho
1940 - Campeão Gaúcho
1941 - Bicampeão Gaúcho
1942 - Tricampeão Gaúcho
1943 - Tetracampeão Gaúcho
1944 - Pentacampeão Gaúcho
1945 - Hexacampeão Gaúcho
1947 - Campeão Gaúcho
1948 - Bicampeão Gaúcho
1950 - Campeão Gaúcho
1951 - Bicampeão Gaúcho
1952 - Tricampeão Gaúcho
1953 - Tetracampeão Gaúcho
1953 - Campeão do Torneio Quadrangular Régis Pacheco (Bahia)
1955 - Campeão Gaúcho
1956 - Campeão Panamericano representando a Seleção Brasileira
1961 - Campeão Gaúcho
1969 - Campeão Gaúcho
1970 - Bicampeão Gaúcho
1971 - Tricampeão Gaúcho
1972 - Tetracampeão Gaúcho
1973 - Pentacampeão Gaúcho
1974 - Hexacampeão Gaúcho
1975 - Heptacampeão Gaúcho
1975 - Campeão Brasileiro
1976 - Octacampeão Gaúcho
1976 - Bicampeão Brasileiro
1978 - Campeão Gaúcho
1978 - Campeão do Torneio Viña del Mar
1979 - Tricampeão Brasileiro de forma invicta
1980 - Vice-campeão da Libertadores da América
1981 - Campeão Gaúcho
1982 - Bicampeão Gaúcho
1982 - Campeão da Copa Joan Gamper, em Barcelona/Espanha
1983 - Tricampeão Gaúcho
1983 - Campeão do Torneio Costa do Sol, em Málaga-Espanha
1983 - Campeão do Torneio Costa do Pacífico, no Canadá
1984 - Tetracampeão Gaúcho
1984 - Vice-Campeão Olímpico representando a Seleção Brasileira
1984 - Campeão da Copa Kirin, em Tóquio-Japão
1984 - Campeão do Torneio Heleno Nunes
1987 - Campeão do 1º Torneio Internacional de Glasgow-Escócia
1987 - Campeão da Taça Governador do Estado (Quadrangular de C. Grande)
1987 - Torneio da Cidade de Vigo
1989 - Campeão do Torneio de Celta-Espanha
1991 - Campeão Gaúcho
1991 - Campeão da Copa do Estado
1992 - Copa Wako Denki (Japão)
1992 - Bicampeão Gaúcho
1992 - Campeão da Copa do Brasil
1994 - Campeão do Torneio Beira-Rio
1994 - Campeão Gaúcho
1996 - Campeão do Torneio Mercosul
1997 - Campeão Gaúcho
2001 - Bicampeão do Torneio Viña Del Mar-Chile
2002 - Super Campeão Gaúcho
2003 - Bicampeão Gaúcho
2004 - Tricampeão Gaúcho
2005 - Tetracampeão Gaúcho
2006 - Campeão da Libertadores da América
2006 - Campeão da Copa do Mundo de Clubes Fifa
2007 - Recopa Sul-Americana
2008 - Dubai Cup
2008 - Campeão Gaúcho
2008 - Campeão INVICTO da Copa Sul-Americana
2009 - Bicampeão gaúcho (Taça Fernando Carvalho e Fábio Koff)
2009 - Campeão da Copa Suruga Bank
2010 - Bicampeão da Copa FGF (atuando com o Inter B)
2010 - Campeão do Torneio Fronteira da Paz
2010 - Bicampeão da Libertadores da América
2011 - Campeão do Gauchão
2011 - Bicampeão da Recopa Sul-Americana
2012 - Bicampeão Gaúcho
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
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